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Zika Atinge Mais os Bebês Até 3 Meses de Gestação
O vírus da Zika é um perigo para gestantes. Os vários casos de microcefalia levaram a crer que grávidas no começo da gestação tinham mais propensão a transmitir o vírus para os bebês.
Um estudo conjunto entre pesquisadores americanos (Universidade do Missouri) e brasileiros (USP) constatou que o risco de transmissão da Zika da mãe para o bebê é 30 vezes maior até o terceiro mês de gestação.
A placenta ainda é vulnerável
A placenta, que conecta a mãe ao bebê, ainda está muito vulnerável até o terceiro mês de gravidez. Por conta disso, as chances do vírus Zika passar da mãe para o filho é bem maior durante esse período.
A cada mês que passa, a placenta vai se fortalecendo. Quando fica finalmente madura não precisa mais de proteínas na superfície, se livrando de receptores que facilitariam a transmissão do vírus para o bebê.
O vírus passa pela placenta e se aloja no tecido cerebral, desacelerando o crescimento dos neurônios e células. E é essa alteração do crescimento cerebral que vai acabar causando uma alteração na taxa de crescimento dos ossos da cabeça.
Microcefalia Não É 100% Certa
Outro fato abordado nas pesquisas é que o vírus da Zika tem intensidade diferente dependendo da região. Por exemplo, em alguns países da África o Zika causa aborto espontâneo. Já no Brasil é responsável por casos de microcefalia no mesmo período de gestação.
A preocupação é sempre grande entre as grávidas, mas a notícia traz um certo alívio para as mães que já passaram do terceiro mês de gravidez, principalmente aquelas que moram em áreas com foco de Aedes Aegypti.
É bom lembrar que nenhuma infecção que ocorra durante a gravidez tem uma taxa de 100% de transmissão para o feto. E quando há infecção no feto, elas não se manifestam da mesma forma.
Ou seja, nem toda gestante que contrair o vírus da Zika vai passar para o bebê, ou mesmo que passe, pode não ocorrer a microcefalia.
Algumas pessoas perguntam se a mãe que já teve Zika no passado corre mais risco de ter um bebê com microcefalia. A resposta é não!
Não há um risco maior da criança nascer com microcefalia se a mãe já tiver contraído Zika meses antes. Por exemplo, uma mulher contraiu o vírus há um ano e engravidou hoje. O bebê não corre risco. As infecções congênitas que levam a alterações fetais geralmente acontecem quando o paciente tem a infecção durante a gravidez.
Prevenir é preciso
O melhor a fazer evitar é a picada do mosquito. Previna-se eliminando possíveis focos do Aedes Aegypti. Não deixe água parada, lixo acumulado, verifique a situação de terrenos baldios próximos da sua casa.
Caso haja focos de mosquito o certo é realizar seu controle. A Uniprag Rio é especializada em monitoramento, combate e controle do Aedes Aegypti. Ligue e tire suas dúvidas.
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