O vírus Mayaro, transmitido pelo mosquito Haemagogus, já circula no Rio de Janeiro

Conhecido como parente do chikungunya, o vírus Mayaro apresenta risco no Sudeste

O vírus Mayaro é o novo caso de alerta no Rio de Janeiro. Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) descobriram o vírus ao realizar estudos sobre a Chikungunya. Cerca de 3 amostras continham dados compatíveis com a Febre de Mayaro e elas tinham origem na cidade de Niterói.

Os sintomas do vírus Mayaro são similares ao do seu parente: febre alta, dor muscular, na cabeça e nas articulações. Para controlar a doença é necessário realizar a dedetização de mosquitos. A enfermidade é transmitida pelo inseto Haemagogus. Todavia, ele ainda é restrito às áreas de mata.

Contudo, o vírus Mayaro pode tornar-se urbano. O perigo é que ele consiga se espalhar pelo Rio de Janeiro.

Após a epidemia de Chikungunya, em 2016, pesquisadores alertavam que o vírus Mayaro poderia alastrar-se pelas regiões sudestes e teria um potencial epidêmico enorme no Brasil. Ou seja, para ocorrer um surto da doença, pode faltar muito pouco. Por isso, é essencial que ocorram medidas preventivas e corretivas contra os mosquitos causadores da doença.

O Aedes haemagogus, inseto transmissor da doença, pertence à família Culicidae e habita locais silvestres, como matas fechadas. No Rio de Janeiro, há inúmeros lugares com Mata Atlântica, que podem oferecer riscos para os moradores da cidade. Por isso, se você mora ou trabalha em um lugar com essas características, fique em alerta.

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